Salve Quebrada!  Agora já são 17h15min e o vento em minha janela soprando de leve em meus ouvidos, logo depois de chegar na goma após um role de pato Loko de Bike do Embu ao Butantã, de tentar ver se conseguia um trampo na Casa de Cultura. São duras as pedaladas meu chegado, Na janela de minha goma vejo a imensidão panorâmica da quebrada com o corpo meio cansado as pernas meio dormentes a mente pesada com a inspiração querendo fugir, Andar de bike não é fácil em meio a este transito infernal estressante deste urbanismo caótico e violento. É tenso meu cupadi, não sei se to apampa na rampa, de boa na lagoa, na boa, se nois não acalmar o espírito a vida voa.

As dificuldades em nosso Cotidiano existe pra nos brecar da missão, e sempre testam nossa mínima paciência que é muito foda de conter, Vivemos em momentos tecnológicos muito ativos, nada analógico é tudo digital, no começo da minha trajetória com o Rap em meados dos anos 90 aproximadamente fevereiro ou março de 1992 onde começou uma longa trajetória de muita rima e poesia.  É quebrada sou da segunda geração do movimento hip hop onde cresci, e muito nesta caminhada onde o rap tem força é na coletividade como nois fazia na cultura hip hop éramos muito fortes, Cada role era um aprendizado, os concurso de rap o crescimento, mas não conseguimos gravar, depois em 1999 foi o Artefato Bombardeio viagens, vídeo Clip shows em 2004 foi o progresso Versos em Brisa, Favela Nuclear, e Sarau do Binho onde minha estrela realmente brilhou como compositor de meus poemas letras de rap. Não imaginava que isso iria acontecer após aquele momento dentro dos buzão indo para Dama Xoc, Asas de Pinheiros, Atlético Osasco, Tio San, Santana Samba e Club da Cidade, Mas foi no Palco da Praça Luiz Gonzaga onde tudo começou, La estava Risco de Vida, Pirajussara Breacking, Comando Hip hop Identidade Negra, Bomb Tree MCs entres outros Os manos do Parque Fernanda Breacking era muito da hora, A arte me completa com minha oficinas minhas poesias, meu primeiro livro publicado só progresso como diz meu amigo Gaspar.

A nossa estrela é luz forte que abre caminhos, uma estrela nunca apaga o brilho de outra estrela só aumenta o brilho e ilumina o caminho para outras vierem

O Rap só me trouxe uma grande bagagem de conhecimento, para transformar e de construir novos elos dentro desta cultura que não tem patente, que veio de forma crescente, onde a arte é algo que nos move pra frente

 Miliducas na caminhada é outra levada

 Rap novo é da hora, mas respeita a caminhada

Aos mestres em cerimônia que vieram do chiado do disco

Aqui foi meu Salve quebrada e nunca deixe apagar o brilho de sua estrela

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